Amar os nossos amigos de quatro patas
Ter um amigo de quatro patas é não só uma grande responsabilidade como também é entregarmo-nos a um amor incondicional.
Não existem de facto palavras que cheguem para definir a palavra amor. Não existe se quer um sinónimo que possamos aplicar. No entanto, quem ama sabe o que é sentir no peito esta grandeza de querer dar sem esperar nada em troca. De mover montanhas para proporcionar o melhor do mundo a quem se ama. De sentir uma tristeza tamanha quando perdemos o controle perante alguma situação que não está nas nossas mãos, mas mesmo assim não perder a esperança e lutar para conseguir trazer o melhor que o nosso amor conseguir arrecadar.
Não há nada melhor do que chegar a casa depois de um dia péssimo e sermos recebidos por estes amigos de quatro patas. Eles conhecem-nos tão bem ou melhor que nós próprios. E ali estão, sem nos julgar, dispostos a dar e a receber atenção. Eles animam os nossos dias, seja por se deitarem perto de nós, seja simplesmente por os ver a brincar com um simples pedaço de papel como se fosse o melhor brinquedo do mundo.
Os gatos não são as coisas mais melosas do mundo. Têm a sua personalidade e cada um com a sua bem definida. E é por isso que são tão fascinantes. São donos de si, eles é que mandam e nós estamos ali para os servir. Mas quando nos pedem atenção e têm rasgos de meiguice é genuíno e deveras enternecedor.
Querer ter um amigo de quatro patas está ao alcance de qualquer um. Mas infelizmente nem todos entendem a responsabilidade de os ter. É um compromisso para a vida. Não são descartáveis como em tantas histórias que já ouvi. É um amor para sempre. Quem os abandona não conhece de todo o amor. Desfaz-me o coração quando ouço histórias de maus tratos e abandonos. Não consigo conceber a minha vida sem eles, quanto mais perceber a mente narcísica desses indivíduos.
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